
Com o Chega excluído, PSD e IL desenham programas autónomos. Porta está aberta a coligações pós-eleitorais
Com o Chega excluído, PSD e IL desenham programas autónomos. Porta está aberta a coligações pós-eleitorais
João Diogo Correia, em Estocolmo
Jornalista
Jornalista
Nem sim, nem não. “Ainda é cedo” para o PSD tomar decisões definitivas sobre uma eventual federação da direita, sem o Chega. Se para o CDS as vantagens de uma coligação pré-eleitoral parecem evidentes e os liberais só põem a hipótese de ir sozinhos, no quartel-general do PSD pesa-se, por esta altura, as eventuais vantagens ou desvantagens de chamar os centristas.
Fontes do PSD admitem conversas com alguns elementos ligados ao CDS, mas apenas “informais”, e no sentido em que as relações entre os partidos sempre foram próximas — PSD e CDS ainda estão, aliás, juntos em várias autarquias. No Parlamento a questão muda de figura, até porque não é claro se as figuras principais do CDS estariam interessadas em regressar. Também não é claro na São Caetano que a presença do CDS numa eventual coligação fosse benéfica para os sociais-democratas: isto é, que trouxesse mais eleitores do que aqueles que afastaria. Por enquanto não há quaisquer conversas formais nem expectativa no CDS que venham a existir. Com Passos ou mesmo Rui Rio seria diferente, acreditam na direção do CDS.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: jdcorreia@expresso.impresa.pt