
Toque a reunir à volta do líder social-democrata, apesar de divisões sobre estratégia
Toque a reunir à volta do líder social-democrata, apesar de divisões sobre estratégia
João Diogo Correia, em Estocolmo
Jornalista
Sem tempo para testes. Os estilhaços do terremoto político da semana provocaram uma consequência óbvia no PSD, mas nem por isso menos importante: Luís Montenegro é o candidato a primeiro-ministro. “Passou diretamente para a final”, resume um deputado laranja. O exame das europeias, marcado para junho, fica sem efeito. Tal como outros que pudessem aparecer por um caminho que se esperava que fosse de mais três anos.
O tempo agora é de arregimentar tropas em torno do líder, mesmo as que não são da linha Montenegro. “É o último reduto de lealdade ao partido”, contextualiza um social-democrata de longa data, habituado a disputas internas. E acrescenta que “o partido já estava unido” (Montenegro tem andado a percorrer os distritos), “mas isto não é novo: quando cheira a eleições, aparecem todos”.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: jdcorreia@expresso.impresa.pt