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Autarquias

Reversão da 'lei Relvas' só depois das eleições europeias: 184 freguesias vão esperar pela separação

Câmara Municipal de Matosinhos, concelho onde há pedidos de desagregação de freguesias
Câmara Municipal de Matosinhos, concelho onde há pedidos de desagregação de freguesias
JOSÉ COELHO

Lei não permite avançar com desagregação a menos de seis meses de eleições, decisão só depois de junho. Parlamento espera retificação de centenas de candidaturas

As 184 freguesias que querem voltar a separar-se e, assim, reverter a decisão imposta pela 'troika' há dez anos, vão ter de esperar pelas eleições europeias para ver essas pretensões atendidas. Isto se entretanto passarem pelos critérios que estão a ser avaliados no Parlamento. E com as eleições de 10 de março, o processo volta ao início.

Segundo a lei criada em 2021, que permite voltar atrás com a chamada ‘lei Relvas’ (Miguel Relvas era, em 2013, ministro Adjunto e responsável pela pasta), “não é permitida a criação de freguesias durante o período de seis meses imediatamente antecedente à data marcada para a realização de quaisquer eleições a nível nacional”. Assim, mesmo as freguesias que cumpram os critérios para se separar, não vai ver nenhuma proposta de reversão no Parlamento antes de 9 de junho de 2024, data das europeias em Portugal.

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