
Estudo mostra como o voto é cego quanto à falta de ética e corrupção. “Dizer que os direitos dos investigados dependem do partido com o qual simpatizamos é uma conclusão que não tranquiliza”, afirma Pedro Magalhães
Estudo mostra como o voto é cego quanto à falta de ética e corrupção. “Dizer que os direitos dos investigados dependem do partido com o qual simpatizamos é uma conclusão que não tranquiliza”, afirma Pedro Magalhães
Jornalista
“Direitos para todos, mas menos direitos para os nossos adversários políticos.” É assim que o investigador e sociólogo Pedro Magalhães descreve ao Expresso, de forma curta e simples, a principal conclusão de um artigo científico acabado de publicar na revista académica “Political Psychology”, da International Society of Political Psychology. O estudo, intitulado “Out-party, out of luck: Partisan biases in public support for due process in corruption investigations”, procurou perceber como a população portuguesa em idade de votar olha para direitos judiciais básicos, como o direito à privacidade, nomeadamente no acesso a escutas, o direito ao bom nome e o direito à presunção de inocência no caso de políticos investigados por suspeitas de corrupção.
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