
“Para ser alternativa, PS tem de se afirmar como oposição.” Carneiro vai mostrar-se disponível, mas se Governo preferir o Chega, faz outro caminho
“Para ser alternativa, PS tem de se afirmar como oposição.” Carneiro vai mostrar-se disponível, mas se Governo preferir o Chega, faz outro caminho
Jornalista
Sem rutura, mas também sem braços incondicionalmente abertos. O PS de José Luís Carneiro anda à procura do tom para lidar com o Governo de Luís Montenegro nesta nova fase da política nacional, e a reunião da Comissão Política Nacional desta semana, no Rato, foi o momento por excelência para se sentar no divã. Segundo relatos feitos ao Expresso, a reunião foi definidora e dali saiu uma posição mais polida face à disponibilidade para acordos que o novo secretário-geral quis mostrar desde início. O PS continuará disponível para apresentar propostas e fazer parte da “solução”, mas o Governo tem de escolher. “Onde a AD se entender com o Chega, o PS não se pode entender com a AD”, disse José António Vieira da Silva no momento mais aplaudido da reunião da direção alargada do partido. Uma frase que pode bem virar mantra para os socialistas.
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