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Investimento na Defesa: ganhar a guerra dos 2% sem disparar muitos euros

Investimento na Defesa: ganhar a guerra dos 2% sem disparar muitos euros
José Sena Goulão/Lusa

NATO. O Governo está a estudar a contabilidade criativa dos aliados para chegar aos 2% em Defesa sem ser apenas com despesa militar

Investimento na Defesa: ganhar a guerra dos 2% sem disparar muitos euros

Vítor Matos

Jornalista

O Governo está a analisar a contabilidade criativa dos outros aliados para encontrar a forma mais económica de chegar à Cimeira da NATO — que se realiza a 24 e 25 de junho, em Haia — sem que Portugal seja apanhado pelo carro-vassoura de Donald Trump, que vai pedir contas aos paí­ses que ainda não atingiram o compromisso de gastar 2% do Produto Interno Bruto (PIB) em Defesa. Luís Montenegro lançou a bomba no discurso de tomada de posse, ao assumir “a antecipação do objetivo de alcançar 2% do PIB” com encargos militares “se possível já em 2025”, e depois o comandante supremo das Forças Armadas contextualizou esse anúncio no dia 10 de junho. Marcelo Rebelo de Sousa revelou que, mais do que despesa nova, o Executivo está a avaliar como os outros países reportam à NATO despesas com “proteção civil ou infraestruturas”, mas que “têm utilização militar”, na filosofia em voga do duplo uso, militar e civil.

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