
Encargos para os 2% do PIB em gastos militares não estão incorporados nos programas, muito menos futura meta de 3% da NATO. “Em campanha eleitoral, a defesa não dá votos”, diz ao Expresso o major-general João Vieira Borges
Encargos para os 2% do PIB em gastos militares não estão incorporados nos programas, muito menos futura meta de 3% da NATO. “Em campanha eleitoral, a defesa não dá votos”, diz ao Expresso o major-general João Vieira Borges
Jornalista
Os programas eleitorais da Aliança Democrática (AD) e do Partido Socialista (PS)deixaram por preencher um buraco na área da Defesa, uma pasta cuja despesa crescerá de forma significativa nos próximos anos. Os maiores partidos não assumem de forma explícita a magnitude do aumento nem a forma de o financiar. Nem Luís Montenegro, nem Pedro Nuno Santos incorporaram nas suas contas o crescimento dos gastos militares para os 2% do produto interno bruto (PIB) — neste momento é de 1,55% —, e que deve ser atingido antes de 2029. Muito menos mencionam que o objetivo para o investimento em Defesa deverá subir pelo menos para os 3% já no fim de junho, na Cimeira da NATO, cinco semanas depois das eleições. “Em campanha eleitoral, a defesa não dá votos”, diz ao Expresso o major-general João Vieira Borges.
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