Política

Dirigente do Chega acusada de burla demitiu-se e já não é assessora do partido

Dirigente do Chega acusada de burla demitiu-se e já não é assessora do partido

A saída da advogada Ana Caldeira, acusada de burla qualificada, foi anunciada pelo líder do partido, André Ventura

A advogada Ana Caldeira demitiu-se de dirigente do Chega e deixou de ser assessora do grupo parlamentar deste partido, após ter sido noticiado que é acusada de burla qualificada, anunciou hoje André Ventura.

O presidente do Chega falava em conferência de imprensa, na sede deste partido, em Lisboa.

"A doutora Ana Caldeira apresentou ontem [quinta-feira] ao final do dia a sua demissão do lugar de vice-presidente do Conselho de Jurisdição Nacional e também foi hoje exonerada das funções no grupo parlamentar do Chega", declarou André Ventura.

"Eu tomei a decisão que tinha que tomar, e obviamente pedi as explicações que tinha que pedir também. Não quero tornar aqui públicas quaisquer conversas", acrescentou o deputado e presidente do Chega.

André Ventura sustentou que, em matéria de casos judiciais que envolvem dirigentes políticos, "o Chega é um partido mesmo diferente dos outros, faz mesmo diferente dos outros, e quando tem que tirar consequências, tira-as também".

"Queria deixar aqui a garantia de que hoje mesmo procedemos à exoneração da doutora Ana Caldeira do grupo parlamentar", repetiu.

Segundo uma notícia da SIC, Ana Caldeira, advogada, está a ser julgada pelos crimes de burla qualificada e falsificação de documentos, acusada de tentar burlar um ex-sócio falsificando a assinatura de uma mulher que já tinha morrido.

Lusa/Fim

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