
Governo defende-se com o argumento de querer tranquilizar populações e “dar um sinal de reconhecimento” às forças de segurança
Governo defende-se com o argumento de querer tranquilizar populações e “dar um sinal de reconhecimento” às forças de segurança
Jornalista
O anúncio de que um primeiro-ministro vai falar ao país às oito da noite tem o efeito imediato de agitar redações e concentrar todas as atenções mediáticas: é o horário habitual de comunicações solenes, escolhido normalmente apenas em momentos cruciais. Luís Montenegro sabe disso, como todos sabem, mas ainda assim foi o que fez esta quarta-feira, para falar sobre segurança, embora o seu gabinete tenha feito saber entretanto que não havia qualquer crise iminente e que o tema seria esse, após uma reunião com as ministras da área e as forças policiais. A oposição criticou em coro, com Pedro Nuno Santos a considerar “ridícula” a comunicação em que o primeiro-ministro elogiou as forças de segurança e anunciou a autorização de despesa na ordem dos 20 milhões de euros para a compra de “mais de 600 veículos” para as polícias.
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