O cavaquismo volta à direção do PSD na figura de Leonor Beleza

É sempre uma das dores de cabeça de um líder partidário, mas Luís Montenegro complicou ainda mais a composição das suas escolhas aos órgãos nacionais porque optou por fazer listas “totalmente paritárias”.

Será preciso esperar para ver o resultado da votação, que decorre apenas este domingo, antes do encerramento do congresso, mas para já, apurou o Expresso, há algum descontentamento no aparelho social-democrata. As estruturas locais viram rejeitados vários nomes que propuseram à direção nacional, para conseguir esse equilíbrio entre o número de homens e mulheres na direção.

Foi precisamente uma mulher que foi indicada para primeira vice-presidente do PSD, mas a escolha encerra ainda outro significado político: Leonor Beleza, agora número dois do partido, e militante histórica, foi ministra da Saúde de Cavaco Silva, uma inspiração permanentemente assumida pela atual direção, a propósito de todo e qualquer facto político.