“Nunca passaria diretamente das Finanças para Governador”, garante Miranda Sarmento

Em entrevista ao Expresso, Joaquim Miranda Sarmento, ministro de Estado e das Finanças, deixa críticas a Centeno e diz que não quer ser mais nada na política
Em entrevista ao Expresso, Joaquim Miranda Sarmento, ministro de Estado e das Finanças, deixa críticas a Centeno e diz que não quer ser mais nada na política
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Mesmo sem o dizer com todas as palavras, Joaquim Miranda Sarmento deixa duas críticas a Mário Centeno. O atual governador do Banco de Portugal esteve nas Finanças entre 2016 e 2020, num período em que o atual ministro foi o homem das finanças de Rui Rio no PSD. E garante que nunca transitaria diretamente do Governo para o banco central, como Centeno fez em 2020, aproveitando para chamar a atenção para alguma parcialidade na avaliação que tem feito das contas públicas. Admite, no entanto, que poderá vir a desempenhar funções no Banco de Portugal se a questão se colocar mais tarde, daqui a alguns anos. Recusa a ideia de ter pouco peso político — “eu sou o número três do Governo” — e desvaloriza o facto de não ter aparecido muito nas negociações do Orçamento do Estado com o PS.
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