
Condições do PS são difíceis de aceitar. Socialistas não fazem propostas sem margem orçamental. Da parte do Governo, uma alteração substancial à forma como querem descer os impostos não é bem-vista
Condições do PS são difíceis de aceitar. Socialistas não fazem propostas sem margem orçamental. Da parte do Governo, uma alteração substancial à forma como querem descer os impostos não é bem-vista
Coordenadora de Política
Se a ideia de ser “praticamente impossível” o PS aprovar o Orçamento do Estado (OE) caiu há muito no discurso de Pedro Nuno Santos, tal não significa que as partes estejam mais próximas de um acordo. As vontades de ambos esbarram em duas medidas: a descida do IRS Jovem e a descida de IRC, ambas bandeiras do Governo. As negociações só terão pernas para andar se o Governo entregar todos os dados aos socialistas e se aceitar mudar os modelos de IRS e IRC que propõe, não apenas modelar as propostas. O PS não irá avançar, no entanto, com propostas próprias sem ter a margem definida pelo Executivo.
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