
Há dezenas de queixas de ex-militares por algumas entidades do Estado não lhes contarem o tempo e as avaliações nas Forças Armadas para a carreira
Há dezenas de queixas de ex-militares por algumas entidades do Estado não lhes contarem o tempo e as avaliações nas Forças Armadas para a carreira
Jornalista
Durante os sete anos que passou no Exército em regime de contrato, Alexandrina Lama foi atiradora e instrutora de condução até chegar a segundo-sargento. Depois, em 2020, concorreu à Câmara de Montalegre. Passou das Forças Armadas para a Função Pública, mas agora considera que está a ser prejudicada por ter sido militar. Os serviços da autarquia não aceitam os pontos da sua avaliação na tropa para a progressão na carreira, alegando que as habilitações exigidas eram o 12º ano como sargento e que agora desempenha funções de técnica-superior com licenciatura. “Dizem que o grau de complexidade das funções na vida militar era inferior ao que tenho atualmente, mas comandei um pelotão e hoje até ganho exatamente o mesmo”, diz ao Expresso. “Conheço casos de soldados que agora também são técnicos superiores e contabilizaram-lhes os pontos”, denuncia. A validação dos pontos dava-lhe mais €300 por mês. Pôs uma ação no Tribunal Administrativo e Fiscal de Mirandela.
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