
Presidente deixou em aberto a possibilidade de se pronunciar, mas não disse que o faria à Comissão de Inquérito. Pode enviar uma mensagem à AR
Presidente deixou em aberto a possibilidade de se pronunciar, mas não disse que o faria à Comissão de Inquérito. Pode enviar uma mensagem à AR
Jornalista
Na carta que enviou ao presidente da Assembleia da República a explicar por que não ia responder à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) ao caso das gémeas, Marcelo Rebelo de Sousa usou as palavras com cuidado: quando abriu a possibilidade de ainda se pronunciar, nunca disse que o faria em resposta à CPI. O Presidente lembrou que “já se pronunciou publicamente sobre a temática”, reservando-se para “nova pronúncia posterior a todos os testemunhos”. Ora, isso tanto pode acontecer com uma declaração pública, como já sucedeu, ou de modo mais formal, através de nova mensagem à Assembleia da República, apurou o Expresso. Mas não com respostas aos deputados da CPI, mesmo que por escrito, para preservar o argumento de que o Presidente só responde politicamente “perante o povo” e perante o Supremo Tribunal de Justiça em caso de investigação criminal.
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