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Tudo como dantes nas finanças públicas: contas agravam-se até julho, mas fluxos financeiros do Estado regressam aos padrões pré-pandemia

Tudo como dantes nas finanças públicas: contas agravam-se até julho, mas fluxos financeiros do Estado regressam aos padrões pré-pandemia
Tiago Miranda

Para já, um défice em julho não significa automaticamente que a meta do Executivo de obter um superávite no fim do ano está ferida de morte. Mas a tarefa complica-se para o Governo, que continua a apontar para excedente este ano

Depois de um 2023 extraordinário, 2024 parece ser o ano da reversão para a média. O Estado central foi deficitário nos primeiros seis meses do ano, num forte contraste com o excedente do mesmo período do ano passado. De acordo com dados da Direção-Geral do Orçamento (DGO) divulgados na quarta-feira, as Administrações Públicas apresentaram um défice de €2,7 mil milhões em contabilidade pública (numa ótica de caixa). Há um ano, no mesmo perío­do, tinha havido um excedente de €4,8 mil milhões. A diferença é significativa. Para já, um défice em julho não significa automaticamente que a meta do Executivo de obter um superávite no fim do ano está ferida de morte. Mas a tarefa complica-se para o Governo, que continua a apontar para excedente este ano.

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