Para conseguir o apoio dos socialistas europeus, Ursula von der Leyen prometeu um comissário da habitação. Mas até onde poderá ir na promessa de criar mais casas a preços acessíveis, quando a competência é sobretudo dos Estados-membros?
Correspondente em Bruxelas
Há um ano, António Costa escreveu a Ursula von der Leyen sugerindo uma iniciativa europeia de habitação acessível". O então primeiro-ministro (e agora presidente-eleito do Conselho Europeu) entendia que a alemã deveria incluir essa prioridade no programa de trabalho da Comissão para 2024, justificando que se tratava de "um problema transversal a toda a União Europeia".
Ela não lhe fez a vontade na altura, mas um ano mais tarde e a precisar de votos para continuar à frente do executivo comunitário, Von der Leyen lança a promessa de criar um Plano Europeu de habitação a preço acessível "para ajudar a desbloquear o investimento público e privado".
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