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“É gorda para cá, sapatona para lá”: esquerda queixa-se de “degradação sem precedentes” no Parlamento, direita fala em “excessos pontuais”

Bancada do Chega do dia do debate sobre apoios às forças de segurança
Bancada do Chega do dia do debate sobre apoios às forças de segurança
Tiago Miranda

Esquerda denuncia interrupções "sistemáticas", apartes “ofensivos” e apupos “ainda antes” das intervenções começarem. Já direita desvaloriza e vê semelhanças com o período da Troika

Com as galerias da Assembleia da República (AR) preenchidas por membros das forças policiais, os ânimos dentro do plenário aumentaram. Além da troca de acusações com origem quase impercetível, há gritos vindos da bancada do Chega, dedos apontados e exibição de papéis com notícias que se intercalam com aplausos de pé às intervenções de André Ventura. Na altura em que é mencionado o nome da socialista Isabel Moreira para intervir, os deputados do Chega reagem com apupos. “Esse tipo de referência não é aceitável. Isabel Moreira merece respeito absoluto”, repreendeu José Pedro Aguiar-Branco, presidente da AR, no debate convocado pelo Chega, no dia 4. A reação repetiu-se com outros deputados à esquerda, como Paulo Muacho, do Livre, ou Fabian Figueiredo, do Bloco de Esquerda.

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