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Cotrim em “aprendizagem rápida” nos corredores de Bruxelas: “Há uma maneira de fazer política que implica muito mais do que ter razão”

Cotrim em “aprendizagem rápida” nos corredores de Bruxelas: “Há uma maneira de fazer política que implica muito mais do que ter razão”
Ana Baiao

Uma vitória e um amargo de boca para o eurodeputado português. João Cotrim de Figueiredo conquistou uma das vice-presidências da bancada liberal do Parlamento Europeu (PE). Mas viu os liberais contribuírem para o acordo que abre caminho para António Costa no Conselho Europeu (CE)

Cotrim em “aprendizagem rápida” nos corredores de Bruxelas: “Há uma maneira de fazer política que implica muito mais do que ter razão”

Liliana Coelho

Jornalista

“A nossa história nesta última semana foi realmente uma história de aprendizagem rápida”. “Há uma maneira de fazer política que implica muito mais do que ter razão”. Foi assim que João Cotrim de Figueiredo resumiu os últimos acontecimentos desta semana em Bruxelas, que começaram com uma candidatura-relâmpago à presidência do grupo parlamentar dos liberais europeus (Renovar Europa), da qual desistiu horas depois, e que culminou esta quarta-feira na sua eleição como vice-presidente desse grupo parlamentar, com um acordo pelo meio entre os liberais, socialistas e PPE para os cargos de topo da União Europeia (UE).

O eurodeputado português foi o segundo mais votado, alcançando 48 votos em 71 e será um dos oito 'vices' do grupo, que terá o irlandês Billy Kelleherum como primeiro vice-presidente. Nos próximos dias, ficará definida a pasta que será atribuída ao eurodeputado liberal português, que admitiu, em declarações aos jornalistas em Bruxelas, que gostaria de ficar com a área da economia.

Neste momento, o que admito é que irei lutar para que os pelouros que me sejam confiados sejam aqueles que mais interessam, penso que a Portugal, que são os temas do crescimento económico, do aprofundamento do mercado público, da remoção de obstáculos ao crescimento e à evolução da economia europeia”, afirmou Cotrim de Figueiredo aos jornalistas em Bruxelas.

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