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Catarina Martins: “O PPE dá força a uma política xenófoba que atenta contra os direitos humanos”

Catarina Martins: “O PPE dá força a uma política xenófoba que atenta contra os direitos humanos”
Foto António Pedro Ferreira

Um ano depois de se despedir da liderança de quase 10 anos do Bloco de Esquerda, Catarina Martins regressa à estrada com mira em Bruxelas. Apesar do crescimento da extrema-direita, a cabeça de lista mantém como meta a eleição de dois eurodeputados

Catarina Martins: “O PPE dá força a uma política xenófoba que atenta contra os direitos humanos”

José Cedovim Pinto

Jornalista Multimédia

Depois de liderar o Bloco de Esquerda durante quase uma década, Catarina Martins volta às campanhas para garantir assento em Bruxelas. A ex-coordenadora bloquista substitui Marisa Matias (eurodeputada desde 2009) depois desta ter decidido mudar-se para a Assembleia da República. Perante um mandato “muito exigente”, a experiência política de Catarina Martins foi determinante para a escolha de cabeça de lista às europeias. “A minha experiência tanto em dossiers sobre a realidade nacional, como na criação de alianças era muito importante”, disse ao Expresso numa alusão à ‘geringonça’ que ajudou a fundar.

Com a guerra na Ucrânia e um alargamento da União Europeia (UE) que pode pôr fim aos fundos europeus para Portugal, a bloquista chega à política europeia numa das fases mais desafiantes. Em contraciclo com os maiores grupos políticos europeus, o BE defende um “caminho para o desarmamento” e uma “estratégia europeia para a paz”. Contra o “eurocinismo”, Catarina Martins declara que um alargamento que inclua a Ucrânia só é possível num cenário pós-guerra. Apesar do crescimento da extrema-direita poder retirar lugares à esquerda, a candidata bloquista parte para as eleições com “confiança” e mantém a meta dos dois eurodeputados, eleitos em 2019.

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