
Presidente e primeiro-ministro precisam um do outro para sobreviver ao pântano. O novo canal Belém-São Bento vai estar ativíssimo
Presidente e primeiro-ministro precisam um do outro para sobreviver ao pântano. O novo canal Belém-São Bento vai estar ativíssimo
Jornalista
Fotojornalista
Após oito anos de rara coabitação política com um primeiro-ministro socialista de quem foi cúmplice, com quem rompeu com estrondo, mas a quem acabou abraçado na hora da despedida, Marcelo Rebelo de Sousa prepara-se para iniciar com Luís Montenegro um ciclo politicamente mais instável, mais desafiante e perigoso para a sua família política e, sobretudo, muito mais decisivo para o final do seu mandato presidencial. São razões de sobra para que a sua relação com o chefe do novo Governo seja um caso de inevitável dependência mútua. Ambos precisam de evitar o pântano, Montenegro para sobreviver na liderança do PSD e Marcelo para evitar que a sua página na história remeta para um índex chamado instabilidade.
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