
Uma vitória socialista é um cenário mais favorável para o Chega do que ficar como fiel da balança da AD
Uma vitória socialista é um cenário mais favorável para o Chega do que ficar como fiel da balança da AD
Jornalista
Fotojornalista
Numa arruada em Évora, Jorge Pereira, um retornado de Moçambique com 70 anos — casado com uma mulher “não branca”, fez questão de dizer —, garantiu ser a primeira vez que ia votar desde o 25 de Abril, porque estava “à espera de alguém como o André Ventura” para mudar o sistema. O resultado previsível destas eleições dará para o líder do Chega fazer um discurso triunfalista no domingo, anunciando o fim do velho “bipartidarismo corrupto” e a inauguração do novo “tripartidarismo”, mas fora do arco da governação e sem “limpar Portugal”. Se chegar aos 17%, que contabiliza na média da “Sondagens das Sondagens”, da Renascença (embora na reta final esteja em queda), mais do que duplica o score atual. Ironicamente, porém, o resultado mais difícil de gerir será uma vitória da Aliança Democrática (AD).
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