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Incerteza à beira das urnas nos Açores

Bolieiro em visita ao bairro social das Laranjeiras, em Ponta Delgada
Bolieiro em visita ao bairro social das Laranjeiras, em Ponta Delgada
FOTO ANDRÉ KOSTERS/LUSA

Coligação de direita e PS apelam ao voto com o mesmo argumento da estabilidade. Bolieiro não diz não ao Chega. Já Cordeiro acena com o medo da extrema-direita

Incerteza à beira das urnas nos Açores

Liliana Coelho

Jornalista

O vento e as nuvens escuras antecipam mais chuva. “Posso dar-lhe uma caneta?”, pergunta José Manuel Bolieiro a uma idosa, habitante do bairro social das Laranjeiras, em Ponta Delgada, que saiu à rua ainda de pijama só para ver de perto a agitação. “Para isso era preciso ter ido à escola, mas agradeço o saquinho”, responde prontamente a reformada, entre risos. “Não se esqueça de ir votar, oxalá esteja bom tempo”, completa um elemento da comitiva social-democrata, não fosse a abstenção um dos principais inimigos da democracia açoriana — nas regionais de 2020 foi registada uma taxa de 54,58%.

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