Além de insistirem no aumento dos salários ou na revogação da caducidade da contratação coletiva, os comunistas querem o reforço das competências da ACT ou o controlo público de empresas como a TAP, os CTT ou Lusa
Jornalista
À esquerda do PS, o PCP é o único partido que se mantém recuado quanto a um novo acordo com os socialistas, no caso de Pedro Nuno Santos necessitar da restante esquerda para governar – o Bloco de Esquerda (BE) quer um acordo com o PS baseado em “medidas concretas” e o Livre defende um acordo escrito que inclua o PAN. No programa eleitoral dos comunistas, apresentado esta quinta-feira, dia 25, em Lisboa, há várias possíveis convergências com os bloquistas, nomeadamente, em matérias laborais e de habitação. Já em relação ao PS, continuam a existir divergências profundas que podem recuperar as tensões de 2019, dependendo do quão irredutíveis estiverem os partidos se chegarem a sentar-se à mesa das negociações.
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