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Política

PS chumba propostas do PCP sobre leis laborais, PSD aponta falta de “estabilidade” à esquerda

Alfredo Maia, deputado do Partido Comunista Português
Alfredo Maia, deputado do Partido Comunista Português
ANTÓNIO PEDRO SANTOS

Depois do tema ter feito cair a geringonça em 2021, PCP e PS voltam a desentender-se nas leis laborais. Perante o chumbo do PS às propostas comunistas, o PSD apontou a falta de entendimento à esquerda e acusou o PCP de “número político” para testar se Pedro Nuno Santos iria mais longe do que António Costa

As divergências entre PS e PCP nas leis laborais, que fizeram cair a geringonça em 2021, mantêm-se. Esta quarta-feira, os socialistas voltaram a chumbar os quatro projetos de lei dos comunistas que previam alterações ao Código do Trabalho, ao lado do PSD, Iniciativa Liberal e Chega. Sendo este um tema central para o partido de Paulo Raimundo, poderá dificultar um acordo estável entre a esquerda, num cenário de uma vitória minoritária de Pedro Nuno Santos.

Um facto que não passou ao lado do PSD, que viu aqui uma oportunidade de colar um selo de instabilidade ao acordo que pode nascer do outro lado da bancada, se o resultado eleitoral o permitir. “O PS tem a dizer aos portugueses que continua a não concordar com o PCP, o Bloco de Esquerda diz que o PS está mal. Ou seja, não há estabilidade na esquerda”, vincou Joana Barata Lopes, deputada social-democrata.

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