Política

Ministro da Educação admite recuperação do tempo de serviço com vitória de Pedro Nuno Santos

Ministro da Educação admite recuperação do tempo de serviço com vitória de Pedro Nuno Santos
TIAGO PETINGA/Lusa

João Costa admitiu que a reivindicação dos professores poderá vir a ser satisfeita caso o candidato do PS, Pedro Nuno Santos, vença as eleições legislativas de março de 2024

O Ministro da Educação admitiu esta terça-feira a possibilidade de os professores virem a recuperar o tempo de serviço congelado, uma reivindicação que sempre reconheceu ser "justa" e agora aparece na moção de Pedro Nuno Santos.

Em declarações aos jornalistas à margem da apresentação dos resultados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA), João Costa admitiu que a reivindicação dos professores poderá vir a ser satisfeita caso o candidato do PS, Pedro Nuno Santos, vença as eleições legislativas de março.

Há vários anos que os docentes exigem a contagem dos seis anos, seis meses e 23 dias de serviço congelado, tendo levado a cabo inúmeras manifestações e greves, em especial no passado ano letivo.

O ministro lembrou hoje a moção apresentada na semana passada pelo candidato a líder do PS, Pedro Nuno Santos, que "aponta para uma continuidade de um caminho de devolução do rendimento" iniciado em 2015 e que se traduz "na recuperação do tempo de serviço de toda a administração pública", em que os professores não ficam de fora.

Desde o inicio da contestação docente que João Costa tem reconhecido que a reivindicação é "justa" mas defendido que não havia capacidade financeira para a executar. Recusando quaisquer responsabilidades do ainda primeiro-ministro António Costa para não ter sido contabilizado o tempo de serviço, João Costa diz ficar "obviamente contente" caso seja "possível ir mais além como Pedro Nuno Santos propõe".

A moção entregue na semana passada por Pedro Nuno Santos defende a "recuperação gradual do tempo de serviço que esteve congelado" de todos os funcionários públicos, como condição para "uma Administração Pública inovadora e eficiente". Pedro Nuno Santos defende uma contagem feita de forma gradual.

O ministro da Educação, apoiante de Pedro Nuno Santos, avançou com esta hipótese em entrevista à Rádio Renascença, sublinhando que iria dar continuidade ao caminho iniciado em 2015 de "devolução de rendimentos".

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