No primeiro dia de audição dos partidos, o Presidente da República revelou algumas das suas preocupações à margem do Orçamento do Estado. A reprivatização da TAP, a execução do PRR e a crise da habitação foram algumas das questões levantadas. Quanto à primeira, parece que os esclarecimentos de António Costa não foram suficientes
Apesar de o Orçamento do Estado (OE) para 2024 ser o motivo das audições do Presidente da República (PR) aos partidos, vários outros assuntos foram levantados pelo chefe de Estado. Um deles foi o processo de reprivatização da TAP, depois de Marcelo Rebelo de Sousa ter vetado o documento por falta de “transparência”. Ao que o Expresso apurou, Marcelo disse que mantém as “dúvidas” sobre o processo de privatização e partilhou com os partidos a necessidade de o Governo prestar mais “esclarecimentos”, o que significa que as explicações que terá recebido de António Costa, na reunião da última quinta-feira, não foram suficientes para esclarecer o PR.
Esta segunda-feira, Marcelo Rebelo de Sousa recebeu os representantes políticos do Livre, PAN, Bloco de Esquerda, PCP, Iniciativa Liberal e Chega. Para terça-feira, dia 7, ficaram as reuniões com os dois maiores partidos: PSD e PS.
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