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Livro de memórias de Ferro Rodrigues não é “ajuste de contas” nem “ameaça de regresso à vida política”

Livro de memórias de Ferro Rodrigues não é “ajuste de contas” nem “ameaça de regresso à vida política”
Nuno Fox

Numa sala recheada de ministros, ex-ministros e outros nomes socialistas, Eduardo Ferro Rodrigues apresentou o seu livro de memórias que não é uma “autobiografia”, mas um “exercício de autocrítica”. O “amigo mais recente”, Marcelo Rebelo de Sousa, desdobrou-se em elogios ao autor das “doces memórias” e conseguiu arrecadar as maiores gargalhadas do público

Perante uma sala totalmente lotada do Centro Cultural de Belém, Eduardo Ferro Rodrigues apresentou o seu livro de memórias em frente a vários nomes do PS, incluindo membros do Governo, como Fernando Medina, Mariana Vieira da Silva ou Pedro Adão e Silva, além do primeiro-ministro,. “Assim Vejo a Minha Vida” não é uma autobiografia, disse o ex-presidente da Assembleia da República (AR), mas um “exercício de memória” dividido em vários episódios que atravessam os seus 73 anos de vida. “Não é nenhum ajuste de contas nem uma ameaça de regresso à vida política ativa”, garantiu Ferro Rodrigues, evitando entrar na corrida a Belém. Também não é um “exercício de autoelogio”, mas sim um “exercício de autocrítica” e uma “homenagem a familiares, amigos e companheiros de percurso”. Com António Costa na primeira fila, Ferro Rodrigues destacou a “derrota” do fim da geringonça que colocou um fim à sua carreira política. Para fechar, Marcelo Rebelo de Sousa recordou o início da amizade que dura desde os “70 anos” que nasceu num jantar entre o Presidente da República, o então presidente da AR e o primeiro-ministro.

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