Política

Manif: Ventura fala de "agressões", Raimundo diz que "vieram com um propósito", Mortágua anota reação "natural" do povo

Manif: Ventura fala de "agressões", Raimundo diz que "vieram com um propósito", Mortágua anota reação "natural" do povo
NUNO BOTELHO

Três deputados do Chega quiseram ir à manifestação por melhor habitação em Lisboa, que foi mobilizada pelo BE e PCP, mas acabaram por ser forçados a sair, escoltados pela polícia. Ventura tenta rentabilizar e atira contra alegado ‘silenciamento’. Os líderes à esquerda tentam desvalorizar

Três deputados do Chega foram recebidos com protestos na manifestação pela habitação em Lisboa, na Alameda Afonso Henriques, tantos que tiveram de escoltados pela PSP até saírem do local. Os parlamentares – Rui Paulo Sousa, Filipe Melo e Jorge Galveias – irromperam pela Alameda depois das 15h, quando já se concentravam centenas de pessoas, e alguns dos manifestantes abordaram-nos com palavras de luta. “Fascistas, não passarão” e “25 de abril sempre” foram algumas das palavras de ordem ouvidas.

Os visados apontaram o dedo aos manifestantes: “Estamos a ser agredidos em plena manifestação”, disse Rui Paulo Sousa aos jornalistas. “Estamos num país livre. Se acham que somos fascistas, é um problema que é deles [dos manifestantes]". Filipe Melo acrescentou: É esta a democracia que as pessoas tanto apregoam? Se é isto, então estamos na democracia errada”, acusou.

Mas André Ventura, no X (antes Twitter) apontou antes o dedo aos partidos mais à esquerda:

Já o líder do PCP, que esteve na manifestação em Lisboa, foi cáustico relativamente ao incidente. Sem querer "alimentar" o tema, disse isto:: "Se as pessoas vieram cá com um propósito, infelizmente conseguiram-no e está feito".

Quanto à líder bloquista, Mariana Mortágua, considerou "natural" a reação dos manifestantes presentes: "Parece-me só natural que um partido de extrema-direita que defende a especulação imobiliária e o negócio imobiliário não seja bem recebido numa manifestação pelo direito à habitação", disse.

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