Vamos assinalar em Alcáçovas o nascimento do movimento dos capitães, é uma data simbólica, mas importante para o começo da conspiração”, diz-nos sobre o encontro deste sábado em Évora Maria Inácia Rezola, comissária executiva da Comissão Comemorativa dos 50 anos do 25 Abril. Até ao próximo 25 de Abril serão levadas a cabo várias iniciativas para “perceber como um movimento que na sua origem era para contestar um decreto-lei que lesava as carreiras dos capitães se transforma num movimento político que tem como objetivo derrubar a ditadura, descolonizar e democratizar”, avança.
Haverá um momento culminar das celebrações dos 50 anos do 25 de Abril?
As comemorações dos 50 anos foram planeadas num arco temporal muito alargado, começaram com a celebração do dia do estudante em 2022 e só terminarão em dezembro de 2026, quando se comemorarem os 50 anos das primeiras eleições autárquicas. Evidentemente que neste percurso vão existir picos de visibilidade e intensidade. O dia 25 de abril de 2024 vai ser um ponto alto onde simbolicamente assinalamos o momento fundador da democracia, em que se derruba a ditadura e se abrem as possibilidades de instaurar uma nova ordem. Até lá estamos sobretudo a apresentar as condições que vão permitir o golpe e o derrube da ditadura, depois iremos ver a construção das condições para que a democracia nasça.
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