“À justiça o que é da justiça, à política o que é da política”. Esta foi a máxima que António Costa encontrou, logo em 2014, para se escudar sobre tudo o que tivesse a ver com o processo judicial que então envolvia o ex-primeiro-ministro José Sócrates. De lá para cá, foi sempre esse o mantra usado para responder aos casos judiciais que envolvessem agentes políticos. Foi assim com o caso ‘Miguel Alves’, foi assim com o caso que levou à demissão de Marco Capitão Ferreira da secretaria de Estado da Defesa, foi assim com as suspeitas levantadas contra Fernando Medina e Duarte Cordeiro na Operação Tutti Frutti. Mas não foi tanto assim com o caso que levou a PJ a fazer buscas “desproporcionadas” a casa do ex-líder do PSD, Rui Rio, por alegado uso de dinheiro do PSD no Parlamento para fins partidários.
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