Exclusivo

Política

“Tínhamos de ir a jogo”: 13 demissões depois, Costa muda de plano e põe ministros a controlar espaço mediático. Adão e Silva foi o primeiro

Demissão do secretário de Estado da Defesa aconteceu na véspera do Conselho de Ministros informal, em Monserrate
Demissão do secretário de Estado da Defesa aconteceu na véspera do Conselho de Ministros informal, em Monserrate
Filipe Amorim/Lusa

Decisão foi tomada no núcleo de coordenação do Governo. Ideia é ocupar o espaço mediático e controlar a narrativa dando mais peso político aos ministros. Adão e Silva e Duarte Cordeiro foram os primeiros pivôs

“Tínhamos de ir a jogo”: 13 demissões depois, Costa muda de plano e põe ministros a controlar espaço mediático. Adão e Silva foi o primeiro

Liliana Valente

Coordenadora de Política

“Tínhamos de ir a jogo”: 13 demissões depois, Costa muda de plano e põe ministros a controlar espaço mediático. Adão e Silva foi o primeiro

Rita Dinis

Jornalista

A avaliação foi feita numa das últimas reuniões do Núcleo de Coordenação Política, que se reúne semanalmente em São Bento: arrumado o monotema da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) à gestão da TAP e aproximando-se o momento anual de avaliação do estado da nação, os membros do Governo deveriam reforçar a sua participação no combate político, que tem sido muito centrado no primeiro-ministro. Depois de um arranque de mandato com um balanço negativo, com 13 demissões, era preciso afinar a estratégia, e foi aí que se detetou a “necessidade de alguns ministros terem mais intervenção política”, conta um governante. Na prática, que não se limitem a ser meros “diretores-gerais” da sua área de governação, como defendeu esta semana Pedro Adão e Silva em entrevista à RTP.

Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: lvalente@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate