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Política

Costa sem margem para sair a meio da legislatura

Costa, Marcelo e Ana Abrunhosa em Pedrógão, onde esta semana lembraram os perigos dos incêndios
Costa, Marcelo e Ana Abrunhosa em Pedrógão, onde esta semana lembraram os perigos dos incêndios
PAULO NOVAIS/LUSA

PS não aceitaria sucessão à Santana. Primeiro-ministro “consciencializou-se” de que tem de ficar

Costa sem margem para sair a meio da legislatura

Liliana Valente

Coordenadora de Política

Costa sem margem para sair a meio da legislatura

Rita Dinis

Jornalista

A um ano de distância, o caso parece encerrado. Mas o reacender das notícias sobre o sonho europeu de António Costa obrigaram o primeiro-ministro a clarificar a sua posição. “Não saio porque quero cumprir o meu mandato”, vai respondendo a quem lhe pergunta diretamente.

“É muito simples”. Em São Bento, não se trabalha em cima de nenhum outro cenário: António Costa “não sai”. Primeiro, por causa do compromisso ‘pessoal’ que assumiu quando conquistou a maioria e ao qual o Presidente da República o vinculou no discurso de posse. Depois, porque “não iria contribuir para a instabilidade dando pretexto para a dissolução” pré-anunciada por Marcelo. Até porque os portugueses não querem ouvir falar de crises nem de eleições antecipadas, e esse tem sido um mantra repetido vezes sem conta, sobretudo nos últimos meses em que o Governo esteve mergulhado num turbilhão. Costa não contribuiria para ficar com esse ónus. “Ele já se consciencializou de que não poderá sair em 2024”, diz uma fonte socialista, que dá como certo que isso até fazia parte dos planos de Costa não há muito tempo, mas teve de ser reajustado, depois da dissolução de 2021 que acabou por lhe dar a maioria absoluta em janeiro de 2022.

Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.

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