Política

“Eu sou o garante da estabilidade”: Costa garante estar indisponível para cargos europeus após as eleições de junho de 2024

“Eu sou o garante da estabilidade”: Costa garante estar indisponível para cargos europeus após as eleições de junho de 2024
TIAGO MIRANDA

Focado em cumprir o mandato até ao final da legislatura, o primeiro-ministro garantiu que nunca aceitaria "uma missão que ponha em causa a estabilidade em Portugal”

O primeiro-ministro, António Costa, diz que não está disponível para vir a ocupar qualquer cargo na União Europeia, depois das eleições de junho de 2024, escreve esta segunda-feira o jornal Público.

Numa resposta ao jornal, em reação à notícia de que Bruxelas vai pressionar o primeiro-ministro português a ir para o Conselho Europeu, António Costa explicou que não aceitará qualquer missão que ponha em causa a estabilidade do país.

"Eu sou o garante da estabilidade. Já expliquei a todos que não aceitarei uma missão que ponha em causa a estabilidade em Portugal. Alguma vez eu poria em causa a estabilidade que tão dificilmente conquistei?", questionou.

O Público escreve ainda que a indisponibilidade do primeiro-ministro para ocupar cargos europeus se prende "com a sua preocupação em não criar crises políticas em Portugal".

O jornal acrescenta ainda outros fatores, entre eles a ideia de que António Costa "está 100% focado em cumprir o mandato de primeiro-ministro até ao final da legislatura, que termina após as legislativas de setembro ou outubro de 2026, e em levar a cabo os objetivos a que se propõe, nomeadamente a estabilização orçamental portuguesa".

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