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Política

É preciso “cortar ramos mortos que atingem a árvore toda”, alerta Marcelo e pede mais ambição e coesão

Marcelo Rebelo de Sousa no discurso do Dia de Portugal de 2023, no Peso da Régua
Marcelo Rebelo de Sousa no discurso do Dia de Portugal de 2023, no Peso da Régua
Rui Duarte Silva

Presidente da República elogiou e reforçou autoestima do país e do interior, em particular. Mas ao discurso de 10 de Junho de Marcelo Rebelo de Sousa também não faltaram mensagens para ser lidas pela maioria absoluta. “Finanças certas”, por si só, não chegam, e é possível falhar e “começar de novo” — desde que se cortem os ramos que contaminam as árvores

Marcelo disse que não ia falar da espuma dos dias e que o discurso que assinala o Dia de Portugal seria dedicado “aos interiores às vezes esquecidos” do país. E assim foi. O Presidente da República referiu-se às capacidades do Douro, “profundo, majestoso e monumental”, para fazer “um retrato do Portugal que queremos”. Mas, num momento em que a tensão política está nos píncaros, e com António Costa atrás a ouvir, é difícil ceder à tentação de ler nas palavras do Presidente da República algumas mensagens à maioria absoluta que tem, como o próprio Marcelo já disse, uma oportunidade única (com muito dinheiro europeu e um arranjo parlamentar que permite estabilidade) para lançar o país.

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