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Chefe de gabinete de Galamba critica Pedro Nuno, assume responsabilidade por contacto com secretas e põe em causa as notas de ex-adjunto

Chefe de gabinete de Galamba critica Pedro Nuno, assume responsabilidade por contacto com secretas e põe em causa as notas de ex-adjunto
NUNO BOTELHO

Eugénia Correia esteve mais de seis horas a ser ouvida na comissão de inquérito: muito do que fez foi contradizer o que havia sido dito anteriormente por Frederico Pinheiro. Defendeu Galamba, e criticou a organização do seu antecessor, Pedro Nuno Santos

Chefe de gabinete de Galamba critica Pedro Nuno, assume responsabilidade por contacto com secretas e põe em causa as notas de ex-adjunto

Rita Dinis

Jornalista

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Anabela Campos

Jornalista

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Diogo Cavaleiro

Jornalista

Chefe de gabinete de Galamba critica Pedro Nuno, assume responsabilidade por contacto com secretas e põe em causa as notas de ex-adjunto

Nuno Botelho

Fotojornalista

Frederico Pinheiro tinha estado mais de 5h na comissão de inquérito à TAP a dar a sua versão dos factos insólitos ocorridos no Ministério das Infraestruturas quando, após o seu término, Eugénia Correia, chefe de gabinete de João Galamba, entrou para fazer o contraditório. Seguiram-se outras mais de 5 horas de uma versão diferente dos mesmos factos: ninguém do gabinete mexeu no telemóvel de Frederico Pinheiro (que está nas mãos da PJ), ninguém quis apagar notas, e Frederico só foi exonerado por ter “sonegado” informações, e, quem sabe, “inventado” notas à posteriori.

Sobre as agressões, Eugénia Correia diz ter “temido pela sua segurança” e afirma que levou “um murro” do adjunto quando o tentou impedir de sair do gabinete com “um computador que não lhe pertencia”. Eugénia Correia diz mesmo que “teve o cuidado” de se certificar que o computador do adjunto estava no gabinete antes de o ministro lhe telefonar, depois de aterrar de Singapura, a dizer que estava exonerado. E que, no telefonema, as ordens expressas do ministro foram para Frederico Pinheiro não voltar ao Ministério. Por isso, diz que nunca lhe passou pela cabeça que alguém que foi exonerado às 20:45 pudesse nesse mesmo dia, cerca de 15 minutos depois estar no Ministério para ir buscar um computador que não era seu, mas do gabinete.

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