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Patrões não deixam cair Costa: é preciso “estabilidade” e “previsibilidade”

Patrões não deixam cair Costa: é preciso “estabilidade” e “previsibilidade”
JOSÉ COELHO

Apesar de deixarem críticas à falta de “respostas” do executivo socialista, a maioria das confederações económicas continua a considerar que a “estabilidade” é o valor mais importante, especialmente num ano de execução de fundos como o PRR e o Portugal 2030. “A incerteza cria hesitações de investimentos e decisões empresariais e a situação atual não tem sido muito pacífica para as empresas. Além disso, durante os períodos de eleições há paralisação e quando entra uma nova equipa é complicado prosseguir com a continuidade de dossiers”, explica João Vieira Lopes, presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal

Estabilidade é a palavra de ordem. As confederações empresariais olham para a situação política atual – no rescaldo da tensão entre Belém e São Bento devido à manutenção do ministro das Infraestruturas – com apreensão, mas apoiam a decisão de Marcelo em não tomar decisões drásticas. Com os fundos europeus do PRR ainda a serem distribuídos e o Portugal 2030 em fase de candidaturas, uma dissolução seria sinónimo de paralisação destes apoios. “Num ano de execução de fundos, não haver Governo seria o pior cenário possível”, disse ao Expresso Luís Mira, Secretário-Geral da Confederação de Agricultores de Portugal (CAP). Também Armindo Monteiro, presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP) lembrou que uma “interrupção do ciclo político” significaria uma interrupção de “parte dos processos”.

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