Primeiro foi Hugo Mendes e Pedro Nuno Santos, demitidos na sequência da indemnização dada a Alexandra Reis na saída do Conselho de Administração da TAP. Depois, foi a presidente executiva da TAP, Christine Ourmières-Widener, e o chairman, Manuel Beja, demitidos por Fernando Medina e João Galamba na sequência de um relatório da IGF que dizia que o processo de saída de Alexandra Reis - com indemnização - tinha sido ilegal. Agora, é o adjunto de João Galamba no Ministério das Infraestruturas, que é demitido pelo ministro na sequência do pedido de documentação feito pela comissão de inquérito ao Governo sobre uma reunião “secreta” que teria servido para preparar a primeira audição de Christine Widener no Parlamento, ainda em janeiro, sobre o caso da indemnização.
O último caso estoirou esta quarta-feira no Ministério das Infraestruturas e está rodeado de contornos duvidosos - com duas versões completamente contraditórias e mensagens de Whatsapp a circular por toda a parte. João Galamba não se demite, apesar dos pedidos da oposição; e o primeiro-ministro está em silêncio, alegando que a comissão de inquérito tem de chegar ao fim para se tirar conclusões. O Expresso teve acesso a trocas de mensagens e de mails enviados pelo gabinete de João Galamba e às duas versões pormenorizadas dos acontecimentos. Ponto por ponto, eis as duas versões. Tudo começou em janeiro.
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