Marcelo Rebelo de Sousa quer um “consenso político alargado” na aprovação do novo Conceito Estratégico de Defesa Nacional (CEDN) - de onde emanam todos os documentos estruturantes da Defesa - e cujas grandes opções o Governo se prepara para entregar ao Parlamento. E insiste na valorização das carreiras militares, retomando o apelo feito no 25 de Abril do ano passado.
O Presidente da República fez um discurso cheio de recados para o Governo e para a ministra da Defesa, esta terça-feira, na sessão de encerramento do seminário “Desafios para a Segurança e Defesa Nacional”, organizado pelo Grupo de Reflexão Estratégica (GREI), no Centro Cultural de Belém. O comandante supremo das Forças Armadas fechou a conferência que tinha sido aberta por Augusto Santos Silva, presidente da Assembleia da República, ex-ministro da Defesa e dos Negócios Estrangeiros, que apelou à “discrição” nos casos de disciplina e coesão, o que pode ser lido como uma crítica velada ao almirante Gouveia e Melo, chefe do Estado-Maior da Armada, mas também aos militares amotinados do navio “Mondego” e às associações militares: "Há problemas que existem e que nós não discutimos em público, que discutimos nos locais próprios, das formas próprias", disse o ex-ministro da Defesa.
Artigo Exclusivo para assinantes
Assine já por apenas 1,63€ por semana.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: clubeexpresso@expresso.impresa.pt
Assine e junte-se ao novo fórum de comentários
Conheça a opinião de outros assinantes do Expresso e as respostas dos nossos jornalistas. Exclusivo para assinantes