Política

Costa anuncia fundo de €1 milhão para cooperação entre CPLP e comunidade ibero-americana

“Temos de aproveitar as sinergias que este mundo ibero-americano pode estabelecer”, afirmou o primeiro-ministro português num discurso na 28.ª Cimeira Ibero-Americana

O primeiro-ministro, António Costa, anunciou hoje que Portugal tomou a iniciativa de constituir um fundo, que arranca com um milhão de euros, para a cooperação entre a comunidade ibero-americana e a CPLP.

Num discurso na 28.ª Cimeira Ibero-Americana, em Santo Domingo, República Dominicana, António Costa saudou "a adesão como observador da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) à comunidade ibero-americana".

O primeiro-ministro considerou que este "é um passo muito importante" e referiu que "a comunidade ibero-americana já era observador no espaço da CPLP".

"E juntos podemos fazer mais. E é por isso que Portugal tomou a iniciativa de constituir um fundo para a cooperação entre a cimeira ibero-americana e a CPLP, que arrancamos desde já com um milhão de euros, de forma a estreitar a cooperação entre estas duas organizações", acrescentou.

"Temos de aproveitar as sinergias que este mundo ibero-americano pode estabelecer", defendeu.

O chefe de Estado também realçou que a CPLP -- de que fazem parte Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste -- está "agora mais ligada" aos 22 países da Conferência Ibero-Americana.

Todos juntos, representam "a caminho dos 900 milhões" de pessoas, referiu Marcelo Rebelo de Sousa.

Os 22 países do espaço ibero-americano são Portugal, Espanha e Andorra, Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai, Venezuela, México, Costa Rica, El Salvador, Guatemala, Honduras, Nicarágua, Panamá, Cuba e República Dominicana.

Na cimeira de Santo Domingo, que tem como lema "Juntos por uma Ibero-América justa e sustentável", estão representados ao mais alto nível 13 dos 22 países da comunidade ibero-americana.

Estão presentes os chefes de Estado do Equador, que acolherá a próxima cimeira, Espanha, Portugal, Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Honduras, Paraguai e Uruguai, além do país anfitrião, República Dominicana, e os chefes dos governos português e espanhol.

Dois dos ausentes são os presidentes do Brasil, Lula da Silva, e do México, López Obrador, as duas maiores economias da América Latina. Lula da Silva não se deslocou à República Dominicana por ter agendada uma visita à República Popular da China, entretanto adiada por motivos de saúde.

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