Dizem que não querem ser os “bad boys” (“maus rapazes”) que chegaram a Portugal, mas Corey Zembruski e Sacha Romain, CEO (diretor-executivo) e CCO (diretor comercial) da Bidluck, empresa portuguesa detida por uma outra, chamada Promethean, prometem ir até às últimas consequências para contestar o concurso de concessão dos casinos do Estoril e de Lisboa. “Neste momento, estamos à procura de aconselhamento europeu”, diz Zembruski ao Expresso, para avançar com uma queixa para o Tribunal de Justiça da União Europeia, caso seja recusada a providência cautelar da empresa para suspender o processo.
O caso tem várias fases. Depois de a concessão, que terminava em 2020, ter sido estendida até 31 de dezembro de 2022 por causa da pandemia, em agosto, a quatro meses do fim do prazo, o concurso público internacional foi enfim aberto. Com um prazo de 30 dias para a apresentação de propostas, uma obrigação e um critério de escolha. A obrigação era que os concorrentes tivessem um imóvel na capital, ou um terreno onde pudessem construir, para instalar o casino de Lisboa (o do Estoril, que é público, mantém-se onde está). E o critério de escolha era a proposta “economicamente mais vantajosa”. A proposta da Bidluck era, a 20 anos, superior à da Estoril Sol em €390 milhões.
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