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Política

Crise nos Açores pressiona PSD a separar águas

Artur Lima, líder do CDS regional e vice-presidente do Governo, e José Manuel Bolieiro, presidente do executivo açoriano
Artur Lima, líder do CDS regional e vice-presidente do Governo, e José Manuel Bolieiro, presidente do executivo açoriano
Hugo Moreira

Chega e IL são descritos por sociais-democratas como “imaturos e não confiáveis”

Crise nos Açores pressiona PSD a separar águas

Hélder Gomes

Jornalista

Crise nos Açores pressiona PSD a separar águas

Liliana Coelho

Jornalista

A crise política nos Açores deixou o PSD em estado de alerta por causa das eleições regionais na Madeira, já este outono, e até das legislativas de 2026. O deputado regional da Iniciativa Liberal (IL) rasgou o acordo de incidência parlamentar, surpreendendo a maioria, sendo o seu gesto seguido pelo deputado eleito pelo Chega e que passou a independente (ver texto ao lado). “Fomos apanhados de surpresa”, admite ao Expresso fonte próxima da IL.

A direção nacional social-democrata tenta esvaziar o problema, com Luís Montenegro a afirmar que “há todas as condições de estabilidade”, apesar de o Governo Regional ter perdido a maioria absoluta na Assembleia Legislativa açoriana. No entanto, eurodeputados ouvidos pelo Expresso no 1º Encontro Interparlamentar do PSD na Madeira, onde o PSD governa em maioria absoluta com o CDS, referiram-se ao Chega e à IL como “partidos imaturos” e “não confiáveis”, mostrando-se esperançados de que, por essa razão, os eleitores madeirenses optem pelo “voto útil” no PSD — um comportamento que desejariam ver replicado depois nas legislativas, venham elas quando vierem.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: hgomes@expresso.impresa.pt

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