A presidente da Entidade para a Transparência (EpT), Ana Raquel Moniz, assumiu a necessidade de "revitalizar a integridade" e "fomentar a confiança" dos cidadãos nos titulares de altos cargos públicos e políticos. Mas reconheceu também obstáculos no arranque da operação do novo organismo, tal como o presidente do Tribunal Constitucional (TC): “Não vai ser fácil a tarefa”.
“A associação entre valores públicos e exercício de funções públicas no contexto atual destina-se a revitalizar a integridade e a fomentar a consequente confiança dos cidadãos, com o desígnio de alcançar uma mais eficiente satisfação do interesse público no quadro do direito”, declarou, perante o Presidente da República, o presidente da Assembleia da República, a ministra da Justiça e vários juízes conselheiros.
No seu discurso de tomada de posse, Ana Raquel Moniz considerou esta quarta-feira que o novo organismo, que fiscalizará as declarações de rendimentos e de património dos políticos, representa apenas um dos mecanismos que podem contribuir para esse objetivo, como prevê Estratégia Nacional Anticorrupção 2020-2024.
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