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Política

Rio de Janeiro e Panamá: duas Jornadas da Juventude em que as previsões erraram

Rio de Janeiro e Panamá: duas Jornadas da Juventude em que as previsões erraram
LUIS ACOSTA

Assim como a Jornada Mundial da Juventude de Lisboa acontece num contexto de maior observação da despesa pública, as JMJ no Rio de Janeiro e no Panamá aconteceram num contexto de forte escrutínio da opinião pública, mas por suspeitas de corrupção. Uma deu prejuízo, a outra deu lucro

Rio de Janeiro e Panamá: duas Jornadas da Juventude em que as previsões erraram

Márcio Resende

Correspondente na Argentina

As investigações da chamada Operação Lava Jato no Brasil só começariam em março de 2014, mas, um ano antes, antes da Copa das Confederações de junho de 2013, o país já tinha iniciado uma onda de maciços protestos contra os elevados custos do Mundial de Futebol que aconteceria no ano seguinte e a favor de redirigir essas despesas para prioridades como melhores serviços públicos. Por isso, quando o Papa Francisco, eleito apenas quatro meses antes, visitou o Rio de Janeiro, entre 22 e 28 de julho de 2013, a utilização de dinheiros públicos já estava na ordem do dia. Foi a primeira JMJ de Francisco, o papa latino-americano a visitar ao país com mais católicos no mundo.

Passados seis anos, no Panamá, entre 22 e 27 de janeiro de 2019, o Papa fazia a sua primeira visita a um país da América Central ao qual chegaram as investigações anticorrupção da Lava Jato brasileira. A construtora brasileira Odebrecht tinha admitido pagar 60 milhões de dólares em subornos ao governo do Presidente panamenho Ricardo Martinelli (2009-2014), preso também por espionagem política.

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