
A LPM recupera projeto dos ‘helis’ para o ramo terrestre. A indicação do chefe do Exército para CEMGFA caiu mal na Força Aérea: general Nunes da Fonseca foi escolhido porque o Exército tem muitas tropas em missões internacionais
A LPM recupera projeto dos ‘helis’ para o ramo terrestre. A indicação do chefe do Exército para CEMGFA caiu mal na Força Aérea: general Nunes da Fonseca foi escolhido porque o Exército tem muitas tropas em missões internacionais
Jornalista
A aquisição de helicópteros para apoiar missões no estrangeiro, como na República Centro-Africana (RCA), onde comandos e paraquedistas têm de percorrer centenas de quilómetros em picadas, estará prevista na revisão da Lei de Programação Militar (LPM), aprovada por unanimidade no Conselho Superior de Defesa Nacional, mas que espera luz verde do Conselho de Ministros para dar entrada no Parlamento. O Expresso apurou que está contemplada a aquisição de helicópteros para uso do Exército, que no início do milénio chegou a desenvolver o GALE (Grupo de Aviação Ligeira do Exército), que custou milhões de euros sem consequências práticas, e que encerrou definitivamente em 2014.
Ao optar-se por esta solução, um cenário possível é estes meios serem geridos pela Força Aérea, que tem cinco helicópteros ligeiros Koala (que substituíram os velhos Allouette da Guerra Colonial), que opera a esquadra de EH101 de busca e salvamento, e que, no âmbito do combate aos fogos, está a receber seis helicópteros médios Sikorsky Black Hawk norte-americanos usados (têm até 35 anos de idade) e cujo modelo militar é adequado para este tipo de missões do Exército.
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