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Voluntários na Jornada Mundial da Juventude: “Nada nos fará perder o entusiasmo”

A sede da Fundação JMJ é nas instalações da antiga Manutenção Militar
A sede da Fundação JMJ é nas instalações da antiga Manutenção Militar
Nuno Fox

Cerca de 600 pessoas trabalham na organização da Jornada Mundial da Juventude, incluindo jovens de vários países, da Polónia ao Panamá

É perto do Convento do Grilo, no Beato, que um antigo edifício militar se transformou num espaço de trabalho multidisciplinar e multicultural. “Estava tudo empoeirado”, explica ao Expresso Ana Alves, uma das responsáveis pela comunicação da Jornada Mundial da Juventude (JMJ). Depois de uma reabilitação, a antiga Manutenção Militar é agora a sede da JMJ onde trabalham cerca de 600 profissionais e voluntários, a maioria portugueses, mas também de países como Polónia, Panamá ou Filipinas. São dois pisos que servem de escritório aos seis departamentos envolvidos — das finanças e parcerias à inclusão e sustentabilidade — que trabalham para garantir os eventos desta 16ª edição e acolher os cerca de 400 mil peregrinos que se inscreveram até agora.

A estimativa é que o número de inscritos ainda venha pelo menos a duplicar. Para os acolher são necessários muitos espaços, de casas de família a escolhas, pavilhões desportivos e salões paroquiais. E também ainda faltam voluntários para ajudar no seu acolhimento e nos principais momentos da JMJ que vai decorrer de 1 a 6 de agosto. Uma das fatias dos participantes da JMJ são voluntários, muitas vezes internacionais, que trocam as suas casas por camas em igrejas e paróquias ou por casas de famílias de acolhimento. “A Jornada não existe sem voluntários, eles são quem asseguram os eventos e a chegada dos peregrinos”, partilha Margarida Manaia, responsável pelo departamento de voluntariado. Entre as várias dezenas de voluntários portugueses, existem 12 voluntários de longa-duração, que chegaram a Lisboa em outubro do ano passado. Para o evento e a semana anterior, estão inscritos “mais de 10 mil voluntários de 120 países diferentes”. Contudo, a responsável garante que é preciso mais. “Estimamos precisar de cerca de 30 mil voluntários para acolher todos os peregrinos e assegurar o trabalho nos eventos centrais.”

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: mcoutinho@expresso.impresa.pt

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