
O Governo está a avaliar se mandar carros de combate para a frente compromete as capacidades do Exército. Só uma “minoria” dos 37 ‘tanques’ está operacional. Treinos não são feitos com mais de 14
O Governo está a avaliar se mandar carros de combate para a frente compromete as capacidades do Exército. Só uma “minoria” dos 37 ‘tanques’ está operacional. Treinos não são feitos com mais de 14
Jornalista
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O Governo está a avaliar “os impactos nacionais em termos de capacidades” e as “possibilidades” efetivas de Portugal, para decidir se envia quatro carros de combate Leopard 2 para a frente de guerra na Ucrânia, depois de a Alemanha ter desbloqueado o processo, como fabricante deste armamento. Esta resposta do gabinete da ministra da Defesa ao Expresso significa que, além da disponibilidade para treinar militares ucranianos para operar estes meios, Portugal está a avaliar se o envio dos ‘tanques’ afeta a própria capacidade do grupo de carros de combate de Brigada Mecanizada de Santa Margarida.
O próprio presidente da comissão parlamentar de Defesa, o socialista Marcos Perestrello escreveu na sua coluna do “Correio da Manhã” que se “impõe agora”, além de treino, que também mandemos “pelo menos um grupo de quatro Leopard para a Ucrânia”, o que o diário noticiava naquela edição. Mas o Expresso apurou que a maior parte dos carros de combate estão inoperacionais.
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