A sucessão de polémicas e saídas no Governo levou António Costa a avançar com a intenção de propor ao Presidente da República a criação de um mecanismo de avaliação prévia de governantes. O anúncio foi feito em plena discussão da moção de censura contra o Executivo, na quinta-feira, sem revelar pormenores. Um dia depois, a ministra da Presidência levantava um pouco mais do véu sobre a proposta, durante a conferência dos 50 anos do Expresso, falando num circuito “formal” e “externo ao Governo”, que não passará necessariamente pelo chefe de Estado. O objetivo, explicou Mariana Vieira da Silva, é que exista um momento antes da nomeação “para se ter acesso a informação de que o Governo não dispõe” sobre os futuros membros do Executivo. Mas a proposta divide os partidos.
Se PSD, Iniciativa Liberal (IL), PCP e Bloco de Esquerda (BE) se manifestam contra mecanismo prévio de avaliação de governantes – embora haja quem admita audições prévias a governantes –, Chega e Livre terão propostas nesse âmbito em sede de revisão constitucional.
Artigo Exclusivo para assinantes
Assine já por apenas 1,63€ por semana.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: lpcoelho@expresso.impresa.pt
Assine e junte-se ao novo fórum de comentários
Conheça a opinião de outros assinantes do Expresso e as respostas dos nossos jornalistas. Exclusivo para assinantes