
Gostou notoriamente de ser secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares e enfrentou as Infraestruturas como uma despromoção, mas também uma oportunidade para mostrar obra. Pedro Nuno Santos demite-se sem resolver os principais dossiês
Gostou notoriamente de ser secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares e enfrentou as Infraestruturas como uma despromoção, mas também uma oportunidade para mostrar obra. Pedro Nuno Santos demite-se sem resolver os principais dossiês
Na segunda-feira, quando o caso Alexandra Reis ganhou volume, Pedro Nuno Santos ainda achava que era só mais um caso sem importância. O ministro sabia da indemnização paga à gestora pela TAP, mas não a tinha valorizado. Ou melhor, tinha desvalorizado, considerando-a algo normal no meio empresarial em que a transportadora se insere.
Com uma certa displicência, que quem não gosta chama soberba, o ministro das Infraestruturas demorou ainda mais 48 horas a ter noção de como a situação era insustentável a sua situação perante o caso de Alexandra Reis, que chegou a secretária de Estado do Tesouro depois de ter recebido uma indemnização de meio milhão de euros pagos pela TAP e de ter passado pela administração da NAV. Ambas empresas na tutela de Pedro Nuno Santos, que terá gostado do trabalho da gestora na transportadora aérea, a convidou para a NAV e achava que era uma boa escolha para o Tesouro, pasta por onde passaria a tutela financeira da TAP e a sua eventual privatização.
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