Daqui a dois dias, o primeiro-ministro assinala o Natal com a habitual mensagem ao país, um momento de balanço do ano que se fecha, mas também de antevisão do seguinte. Um registo de como chega o país político, económico e social ao Natal. E já lá vão sete como primeiro-ministro.
Desde 2015, quando foi eleito, António Costa tem dividido as mensagens entre promessas, autoelogios ao Governo e agradecimentos a diferentes sectores, com destaque para a saúde. Começou a tentar marcar diferenças para o legado do antecessor, Pedro Passos Coelho, e foi deixando avisos do que viria a ser a governação socialista de “contas certas”. Falhou metas e compromissos, como o do alargamento dos médicos de família, e também previsões de futuro, num tempo, como repete várias vezes, “marcado por incerteza”. Mas também teve uma espécie de premonição, quando em 2019 decidiu dedicar o discurso à área da saúde, sem saber que a covid-19 chegaria meses depois para transformar a vida no país.
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