O ex-ministro da Defesa Nacional João Gomes Cravinho, atual ministro dos Negócios Estrangeiros, vai ao plenário da Assembleia da República esta terça-feira à tarde responder aos deputados, na sequência de um agendamento potestativo para um debate de urgência da responsabilidade do Chega. O tema são as suspeitas de corrupção no Ministério da Defesa, que levaram à operação Tempestade Perfeita e à detenção do ex-diretor-geral de Recursos de Defesa Nacional (DGRDN), Alberto Coelho, e de outros dois altos funcionários (num processo que já conta com 19 arguidos).
Tudo porque subsistem dúvidas sobre a atuação de Cravinho em todo este processo, desencadeado com a derrapagem de €750 mil para €3,2 milhões nas obras para converter o ex-Hospital Militar de Belém (ex-HMB) em centro Covid-19, e ainda não foi esclarecido um mistério: porque é que o ministro, com toda a informação que já tinha naquela época, aceitou nomear Alberto Coelho como presidente de uma empresa pública de Defesa, a ETI - Empordef Tecnologias de Informação?
O Expresso faz uma lista de 10 dúvidas sobre o caso, que o ministro deve esclarecer na sessão parlamentar.
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